Muito se tem falado hoje sobre o estresse causado pela pandemia, que após dois anos vem trazendo sérios problemas para saúde da população.
Temos que entender que a
nossa saúde geral se reflete também na boca. Ou seja, o estresse que pode causar insônia, dores de cabeça, falta de energia, pode fazer com que o indivíduo
relaxe nos cuidados da saúde oral.
Além disso, as
alterações sistêmicas causadas pelo estresse podem levar o organismo à imunossupressão e diminuição de saliva, permitindo que as bactérias patogênicas da boca se proliferem e causem cáries ou problemas gengivais.
Além disso, pessoas estressadas podem ter
apertamento ou bruxismo noturno, o que pode afetar as estruturas dentárias e
aumentar a progressão de perda óssea dentária.
Então, entenda melhor a relação entre estresse e saúde oral, com possibilidade de desdobramentos mais graves para o bem estar da sua boca.
O estresse por si só não é o agente causador das perdas ósseas nos dentes, no entanto muitas vezes ele acompanha uma doença chamada periodontite.
Trata-se de uma doença
infecciosa causada por bactérias cujo organismo responde com a reabsorção do osso que envolve o dente.
Nosso dente, em condições normais, é sustentado pelo periodonto que é formado basicamente pela gengiva, pelo osso e pelos ligamentos periodontais.
Quando temos uma infecção nesse sistema pode ocorrer uma
inflamação que chamamos de
gengivite que é caracterizada pelo sangramento, porém é totalmente reversível.
Quando a gengivite evolui, o organismo responde
reabsorvendo o osso de forma irreversível,
enfraquecendo a sustentação do dente, o que pode levar à extração dentária.
A placa bacteriana é uma película que se forma ao redor do dente formada por restos alimentares e bactérias.
Quando essa placa não é removida corretamente pode causar cáries e problemas periodontais. Veja alguns fatores que podem acelerar a progressão da periodontite:
A gengivite e a periodontite são percebidas mais facilmente pelo sangramento gengival. Porém, são consideradas silenciosas porque, em sua grande maioria, não causa dor.
No entanto, mas quando está mais avançada temos:
O diagnóstico é realizado por um dentista que através de avaliação clínica vai sondar a gengiva à procura de bolsas periodontais (locais de perda óssea) e por meio de avaliação radiográfica vai verificar a perda óssea horizontal.
O tratamento geralmente é realizado pelo especialista, um
periodontista. Embora não devolva a altura óssea, pode
evitar a perda do dente quando feito corretamente.
Nos casos de periodontite, o tratamento é uma
limpeza dental profissional
profunda, juntamente com
orientações de higiene oral.
Em
alguns casos, pode ser necessário lançar mão de
medicamentos para controle da infecção. Nos casos de perda associada à trauma, é necessário a
remoção do agente traumático.
Depois de ter sido realizado o tratamento periodontal, se o profissional constatar o controle da doença, pode-se colocar o aparelho ortodôntico mesmo com perda óssea.
A
reabilitação de elementos perdidos também vai ser realizada neste momento.
A melhor maneira de evitar a perda óssea dos dentes é a prevenção, o fio dental é um grande aliado na prevenção, por exemplo.
É necessário ter uma
boa higienização e ter sempre o acompanhamento profissional para controle bacteriano e diagnóstico precoce.
Sobre os hábitos de higiene, aproveite para ler também:
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A
profilaxia periódica é muito importante para esse
controle bacteriano, ela pode ser realizada
de 6 em 6 meses, podendo esse tempo ser mais curto se o profissional achar necessário.
Agora que você sabe a influência desses tempos de pandemia nos seus dentes, e que o melhor remédio caseiro é o cuidado diário, que tal avaliar como anda a saúde dos seus dentes? Agende uma consulta com os especialistas da Clínica Portal do Sorriso.
Dr.ª Cristina Mayumi Shinkai - CRO/SP: 92.978
Graduada em Odontologia pela UNIFAL - Universidade Federal de Alfenas
Especialista em Periodontia pela São Leopoldo Mandic
avaliação 4.8⭐️ no Google
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